
Os médicos também reforçaram a preocupação com a segurança das pacientes. Mesmo sabendo que o ideal seria manter três obstetras por plantão, a realidade tem sido bem diferente: profissionais sobrecarregados, cumprindo jornadas exaustivas de 36 a 48 horas ininterruptas — e, em alguns casos, atendendo completamente sozinhos em momentos críticos.
Além de contrariar as recomendações da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) e o Parecer nº 06/2016 do CREMEB, essa prática coloca em risco não apenas a saúde das gestantes, mas também a integridade física e emocional dos próprios médicos, que atuam no limite.
Por - Gutemberg Stolze / Imprensananet.com