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Por: Gutemberg Stolze
20/06/2025 - 16:30:38

 

Advogados de Donald Trump, Caryn Schechtman e Cristopher Oprison contestam o ato do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que instaurou o que ficou conhecido como o “inquérito das fake news”. Em ação movida pela Trump Media contra Alexandre de Moraes nos Estados Unidos, os advogados direcionaram suas críticas também a Toffoli, por conta do critério adotado para abrir investigações contra políticos e militantes por postagens em redes sociais.

 

Schechtman e Oprison sustentam que Toffoli instaurou o inquérito após ser alvo de reportagem que “implicou o magistrado à Operação Lava Jato e à empreitera Odebrecht, um conglomerado que admitiu cerca de US$ 788 milhões em propinas”.

 

Caryn Schechtman é formada na Universidade da Virgínia e comanda um escritório de advocacia em Nova Iorque. Segundo sua descrição no site da banca, ela “tem mais de 20 anos de experiência em questões regulatórias complexas, investigações e litígios civis e de colarinho branco, incluindo ampla experiência em questões transfronteiriças”.

 

Ela ganhou o prêmio “The Legal 500”, que listou os melhores escritórios dos Estados Unidos nas categorias “Defesa Criminal de Colarinho Branco” e “Contencioso de Valores Mobiliários”. Já Cristopher Oprison se formou na Faculdade de Direito da Universidade George Washington e chefia um escritório em Miami, na Flórida. Ele é advogado associado de Donald Trump.

 

Seu perfil no site da banca o descreve como “litigante experiente” que “concentra sua prática em litígios comerciais complexos, defesa criminal de colarinho branco, investigações de execução governamental”. Ele “representa e assessora empresas e indivíduos dos EUA e em litígios civis e criminais”.

 

As críticas a Toffoli no STF

 

Na representação que movem contra Alexandre de Moraes, os advogados de Trump criticam o ato de Toffoli que originou o “inquérito das fake news”.

 

“O STF invocou o artigo 43 do Regulamento Interno do STF, um artigo que geralmente era reservado para questões administrativas, para se autorizar unilateralmente a abrir uma investigação criminal ex officio, contornando o Ministério Público e os tribunais distritais”, contestaram Schechtman e Oprison.

 

A ação também é assinada por Martin de Luca, Mateus Schwartz, Andrew Smith e Daria Pustilnik, que representam a empresa Rumble, que é parte na ação contra Moraes.

 

“Críticos no Brasil e no exterior criticaram isso como inconstitucional, alertando que o STF, a mais alta corte do país, estava efetivamente se concedendo os papéis de investigador, promotor e juiz sob a bandeira do combate a ‘notícias fraudulentas, ofensas e ameaças’ contra o STF e seus ministros”, prosseguiram.

 

Já no STF, magistrados ouvidos pela coluna garantem que a ofensiva que vem dos Estados Unidos em nada mudará a atuação da Corte em processos como a regulação de redes sociais e a ação penal que mira o ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado político de Trump.

 

 

Por - Gutemberg Stolze / Imprensananet.com

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