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O governador Cláudio Castro concedeu uma entrevista coletiva nesta quarta-feira, 29 de outubro, para falar sobre a megaoperação no Rio de Janeiro, a mais letal da história, realizada na terça-feira. Ele voltou a falar sobre o governo federal.
"A gente não vai ficar respondendo nem ministro nem autoridade queira transformar esse momento em uma batalha política. O recado é: Ou soma no combate à criminalidade ou suma! Temos muita tranquilidade de defendermos tudo que fizemos ontem", afirmou Castro.
Ele falou sobre uma reunião com diversos governadores, em que foi parabenizado pela operação. Disse também esperar do governo federal um foco de integração e de financiamento.
"Aquele que não entender que a segurança pública é o maior problema do Brasil hoje vai se arrepender e pedir perdão à sociedade. É por isso que o Rio de Janeiro sai na frente. Não nos furtaremos a fazer a nossa parte", destacou o governador.
Sobre os policiais mortos, ele se solidarizou com a família dos quatro mortos.
"De vítima ontem, só tivemos esses policiais", afirmou Castro.
Mais cedo, moradores do Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, levaram pelo menos 64 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, uma das principais da região, ao longo da madrugada desta quarta-feira, o dia seguinte à operação.
Desde terça, já são 128 mortes
O governo tinha informado que, dos 64 mortos divulgados no último balanço oficial, 60 são criminosos e 4 policiais civis e militares. Os corpos levados à praça não constavam dos números oficiais, informou o secretário da PM, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, nesta quarta.
Fonte: G1
Por - Gutemberg Stolze / Imprensananet.com
