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Por: Gutemberg Stolze
11/09/2025 - 19:49:40

 

A Primeira Turma do STF - Supremo Tribunal Federal formou maioria nesta quinta-feira, 11 de setembro, para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus acusados de planejar uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O placar chegou a 3 votos a 1 depois que a ministra Cármen Lúcia acompanhou o relator, Alexandre de Moraes, e o ministro Flávio Dino, reconhecendo Bolsonaro como líder da trama golpista, formando maioria.

 

 

O ministro Luiz Fux abriu divergência e votou pela absolvição do ex-presidente

 

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu divergência nesta quarta-feira (10) ao votar pela anulação do processo que julga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados de envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. Em seu voto, Fux sustentou que a Corte é incompetente para analisar o caso, uma vez que nenhum dos réus possui atualmente foro por prerrogativa de função.

 

Fux argumentou que manter o caso no STF viola o princípio do juiz natural e compromete a segurança jurídica. O ministro também mencionou preocupações anteriores com a condução do caso, especialmente após a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

 

“Estamos diante de uma incompetência absoluta, que é impassível de ser desprezada como vício intrínseco ao processo. Juízes devem ter firmeza para condenar quando se tem certeza e humildade para absolver quando houver dúvida”, disse Fux, apontando que sua decisão se apoia em 'considerações jurisfilosóficas'.

 

A  maioria dos ministros entendeu que Bolsonaro e seus aliados devem ser condenados por:

 

  • Golpe de Estado
  • Organização criminosa
  • Deterioração de patrimônio tombado
  • Dano qualificado ao patrimônio da União
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito

 

No caso do deputado Alexandre Ramagem, a tendência é que ele seja absolvido de dois crimes ligados a danos ao patrimônio.

 

Quem são os réus

  • Jair Messias Bolsonaro - Ex-presidente
  • Anderson Torres – ex-ministro da Justiça;
  • Almir Garnier – ex-comandante da Marinha;
  • Paulo Sérgio Nogueira – general e ex-ministro da Defesa;
  • Alexandre Ramagem – deputado federal e ex-diretor da Abin;
  • Mauro Cid – tenente-coronel, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator;
  • Augusto Heleno – general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Walter Braga Netto – general, ex-ministro e candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022;

 

 

Penas em discussão

 

Caso a condenação seja confirmada, os ministros passarão à fase de dosimetria, quando definem a pena individual de cada acusado. A soma máxima das punições pode chegar a 43 anos de prisão para Bolsonaro, devido ao agravante de liderança da organização criminosa.

 

A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que o grupo organizado por Bolsonaro articulou, entre 2021 e 2023, ações como reuniões, discursos públicos, documentos e até uma minuta de golpe para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para os ministros que já votaram pela condenação, essas provas demonstram um ataque sistemático às instituições e uma tentativa concreta de ruptura democrática.

 

 

Por - Gutemberg Stolze / Imprensananet.com

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