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16/11/2023 - 11:43:06

 

Pesquisa pode marginalizar policiais ao omitir dados;

 

Segundo informações de pesquisa divulgada, o número de pessoas mortas pela polícia em apenas oito estados brasileiros chegou a 4.219 em 2022. Desse total, 2.700 foram considerados negros (pretos ou pardos) pelas autoridades policiais, ou seja, 65,7% do total. Os dados são do estudo 'Pele Alvo: a Bala não Erra o Negro', o título da pesquisa por si só, já demonstra uma possível tendência de desqualificar as forças policiais.

 

 

Realizado pela Rede de Observatórios da Segurança, do CESEC - Centro de Estudos de Segurança e Cidadania e divulgado nesta quinta-feira 16/11, com base em estatísticas fornecidas pelas polícias do Rio de Janeiro, de São Paulo, da Bahia, de Pernambuco e do Ceará, Piauí, Maranhão e Pará, com base na Lei de Acesso à Informação (LAI). Dos oito estados, apenas o Maranhão não informou a cor/raça de qualquer um dos mortos, Já nos estados do Ceará e Pará, há um grande número de mortos sem identificação de cor/raça: 69,7% e 66,2% do total, respectivamente. 

 

Bahia

 

Os dados mostram que a polícia baiana foi a mais letal no ano passado, com 1.465 mortos (1.183 tinham cor/raça informada). Desse total, 1.121 eram negros, ou seja, 94,8% daqueles com cor/raça informada, bem acima da parcela de negros na população total do estado (80,8%), entretanto, a pesquisa não menciona que a 'População Negra na Periferia da Bahia é de 92,99%' segundo dados do IBGE - Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística. 

 

 

Desta forma, uma pesquisa que não informa todos os dados pertinentes às informações divulgadas, ou é uma pesquisa falha, ou tem o interesse, neste caso, de desqualificar as 'FORÇAS POLICIAIS'. Para ser uma pesquisa com o mínimo de credibilidade, deveria ser divulgado os percentuais de brancos e negros nas regiões onde aconteceram os confrontos e mortes.

 

 

Outra questão importante em se questionar - Se a pesquisa foi realizada em 2022, por qual motivo só está sendo divulgada no final de 2023?

 

 

Por - Gutemberg Stolze / Imprensananet.com

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