A aprovação do texto-base da PEC - Proposta de Emenda à Constituição 'DAS BONDDES' em primeiro turno na Câmara teve amplo apoio dos deputados. Foram 393 votos a favor e 14 contra. O Partido Novo foi o único a orientar sua bancada a rejeitar a proposta. Alguns parlamentares do PSD, União Brasil, PSC, PSDB e PT foram contra a orientação das lideranças e votaram “não” ao texto.
A PEC 'DAS BONDDES' concede uma série de benefícios sociais em um momento ainda delicado da economia brasileira e mundial por conta da PANDEMIA da Covid-19, que levou o Brasil a decretar estado de emergência.
O custo do pacote é de R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos, a regra que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação do ano anterior. Os benefícios são válidos até o fim deste ano, o que reforça questionamentos sobre o caráter eleitoral da proposta.
O “estado de emergência” decretado pela PEC, justificado no texto pelo aumento da fome e da pobreza no Brasil e no mundo por conta da PANDEMIA e guerra entre Rússia e Ucrânia, é o que permite ao governo abrir despesas fora do teto de gastos.
Articulada pelo Executivo, a PEC é vista pela maioria dos deputados, encrementar rnda extra às classes que tiveram suas finanças prejudicadas pela PANDEMIA da Covid-19. O texto prevê aumento do Auxílio Brasil, de R$ 400 para R$ 600 por mês, concede uma “bolsa-caminhoneiro” de R$ 1 mil mensais e um auxílio-gasolina a taxistas de R$ 200, entre outras medidas.
Veja os 14 deputados que votaram contra o texto;
Adriana Ventura (Novo-SP)
Alexis Fonteyne (Novo-SP)
Felipe Rigoni (União-ES)
Frei Anastacio (PT-PB)
Gilson Marques (Novo-SC)
Guiga Peixoto (PSC-SP)
Joice Hasselmann (PSDB-SP)
Kim Kataguiri (União-SP)
Lucas Gonzalez (Novo-MG)
Marcel van Hattem (Novo-RS)
Marcelo Calero (PSD-RJ)
Pedro Paulo (PSD-RJ)
Tiago Mitraud (Novo-MG)
Vinicius Poit (Novo-SP)