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Por: Gutemberg Stolze
23/05/2021 - 08:22:47

 

 

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, acusou Dias Toffoli, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), de ter recebido dinheiro para vender sentenças e favorecer dois prefeitos de cidades do Rio quando atuava no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

 

 

 

A afirmação foi feita por Caral durante uma audiência, cuja gravação em vídeo foi obtida pela reportagem. Ele disse que Toffoli lidera um grupo de pessoas “para busca de vantagens indevidas”, e que foi testemunha do que relatou pois participou diretamente das ações.

 

 

 

“Tive a informação da prefeita Branca Motta, do município do Bom Jesus do Itabapoana […]. A prefeita Branca Motta é uma aliada minha durante os últimos 20 anos. Ela me relatou, em 2014, que tinha sofrido uma derrota no TRE [Tribunal Regional Eleitoral do Rio] e estava recorrendo para não ser cassada no TSE”, relatou o ex-governador.

 

 

Por intermédio de José Luiz Solheiro, prosseguiu o ex-governador, a prefeita então “encontrou a solução para conquistar com vantagens indevidas o voto de Dias Toffoli no Tribunal Superior Eleitoral”. Para isso, ainda de acordo com Cabral, Branca Motta teve o auxílio de um advogado da cidade de Brasília. Ao todo, foi paga uma quantia de R$ 1 milhão em dinheiro vivo a Toffoli para que a prefeita tivesse seu mandato salvo, disse o ex-governador.

 

 

 

Além disso, ele afirmou ainda que tem conhecimento de outros casos semelhantes, dos quais não teria participado diretamente. Dias Toffoli foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral entre maio de 2014 e maio de 2016.

 

 

 

Segundo Cabral, os políticos de seu grupo buscavam “com José Luiz Solheiro soluções no Tribunal Superior Eleitoral, e não estou excluindo do Supremo Tribunal Federal, porque Solheiro operava para Dias Toffoli sob qualquer circunstância”.

 

Fachin proibiu PF de investigar Toffoli

 

No último dia 14, o ministro Edson Fachin, do STF, negou o pedido da Polícia Federal para investigar Dias Toffoli, que havia tido o nome citado durante a delação de Cabral. Na decisão, Fachin ainda proibiu novas investigações com base no depoimento até o julgamento do processo pelo Plenário do STF, que ocorreu nesta sexta (21).

 

 

 

Sérgio Cabral está preso desde novembro de 2016. Ele é condenado em mais de 13 ações penais que, somadas, ultrapassam 280 anos de reclusão.

 

Fonte: R7

Por - Gutemberg Stolze / Imprensananet.com

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