O presidente da Fifa, Joseph Blatter, evitou comparações entre a Copa do Mundo do Brasil e edições anteriores do evento, mas afirmou que as próximas terão muita dificuldade para superar o Mundial de 2014, pela qualidade do futebol apresentado.
Questionado sobre a nota que daria à Copa no Brasil, depois de ter dado 9 à da África do Sul, Blatter brincou e atribuiu 9,25 ao evento, porque "não existe perfeição". "Foi uma Copa muito especial, e o que fez esta Copa tão especial foi a qualidade do futebol e a intensidade dos jogos", disse o presidente da Fifa.
Ele destacou o fato de ter havido poucas lesões de atletas e times jogando ofensivamente desde a primeira fase. "Não se pode comparar esta Copa a qualquer outra. Cada uma tem a sua própria história, mas posso dizer que esta foi excepcional."
Blatter passou, então, a palavra ao secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke,, segundo o qual todos os ingressos vendidos pela Fifa respeitaram os preços predefinidos. Para ele, os 3 milhões de ingressos que vão para as empresas que vendem os pacotes de hospitalidade é que precisam ser controlados. "Não se pode dizer que a Fifa não está lutando contra esse sistema ilegal. Pessoas foram presas na África do Sul, assim como no Brasil. Sempre oferecemos todo o nosso apoio às autoridades."