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Por: Gutemberg Stolze
11/09/2019 - 18:56:29

 

 

A cúpula da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) considera que os clubes de futebol têm mordomias fiscais inadmissíveis. Decidiu cobrar do Corinthians nada menos do que R$ 566 milhões em Imposto de Renda, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CCLS), PIS e Confis. O período que o clube deve chega a mais de dez anos.

 

 

Andrés Sanchez ficou desesperado quando soube da cobrança e acionou o departamento jurídico do clube. O dirigente buscou e conseguiu apoio dos rivais São Paulo e Athletico Paranaense. O inseguro Leco e Mario Cesar Petraglia já enfrentaram tais cobranças.

 

Devedores

 

O clube do Morumbi devia R$ 100 milhões e os paranaenses, R$ 85 milhões, ambos anularam o debito com a desculpa que os clubes não são entidades sem fins lucrativos, baseada na Lei Pelé, de 1998. Entretanto, os advogados da União estão contestando a tese fartamente usada.

 

Agora, insistem em outra situação.

 

A Procuradoria-Geral da Fazenda defende que a Lei Pelé equipara os times de futebol a sociedades empresarias. Por isso, estariam sujeitos ao mesmo regime tributário das firmas. São Paulo e Athletico escaparam porque insistiram na diretriz que não distribuem lucros para os sócios e reinvestem o que arrecada em atividades esportivas, portanto, não são empresas.

 

O Corinthians embarcou na mesma defesa

 

 

A situação em Brasília é clara, há a determinação em cobrar de maneira mais efetiva os clubes de futebol e acabar com inúmeras mordomias fiscais. A tese está na busca de fechar a torneira do dinheiro público, o maior exemplo foi o afastamento da Caixa dos patrocínios de futebol.

 

 

Diante desse quadro, a saída está na transformação dos clubes em empresas, a bancada da bola, políticos que representam os interesses dos clubes em Brasília, já admitiu que não haverá saída. A tese de entidades sem fins lucrativos não se sustenta, ainda mais em clubes com elencos bilionários.

 

 

A ordem é acabar com a regalia e cobrar os impostos que toda empresa paga, daí o caminho do clube-empresa. Com os clubes aceitando terem donos e capital nas bolsas de valores, como acontece com os grandes clubes europeus - Andrés, o inseguro Leco, Petraglia e os dirigentes das maiores equipes do país já sabem.

 

 

Por - Gutemberg Stolze / Imprensananet.com

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