Um dos pontos que chama atenção na decisão do ministro Og Fernandes que mandou afastar desembargadores e juízes e prendeu o diretor judiciário do Tribunal de Justiça da Bahia é a informação de que nada menos que 114 contatos telefônicos entre a desembargadora e 2ª Vice-presidente do TJBA, Maria da Graça Osório Pimentel Leal, com um homem chamado Roberto Tadeu Osório Pimentel Leal, posteriormente preso por tráfico de drogas e assaltos a carros-fortes foram registrados no inquérito que deu origem à Operação Faroeste.
A desembargadora também teria movimentado R$ 13,3 milhões durante o período investigado, dos quais apenas R$ 1,9 milhão teriam origem em remuneração do cargo público. Curiosamente a desembargadora possui o mesmo sobrenome do suposto traficante preso, entretanto nossa reportagem não pôde confirmar se ambos são da mesma família.
Por - Gutemberg Stolze / Imprensananet.com